domingo, 15 de novembro de 2009
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Para favorecer a conscientização e estimular uma ação pró ativa em direção da construção de uma sociedade inclusiva, solidária que possibilite igualdade de oportunidades. Acreditamos que a construção de um mundo mais justo depende efetivamente do esforço de cada um de nós e neste sentido a ação conjunta Governo-Sociedade Civil como propulsora e organizadora da mudança representa o principal pilar para a eliminação das barreiras e a mudança da realidade atual.
Centro Cultural Banco do Brasil realizará de 7 a 18 de outubro o Assim Vivemos - Festival Internacional de Filmes sobre Pessoas com Deficiência.O festival reúne filmes realizados, dirigidos ou com atuação de pessoas com deficiência e integra um circuito de festivais ao redor do mundo e ainda oferece quatro debates sobre o tema.Todas as sessões teem legenda especial para pessoas com deficiência auditiva e dublagem em fones de ouvido para pessoas com deficiência visual. Os debates contam com tradução simultânea em Libras.De 10 de outubro a 31 de novembro a programação também apresenta a mostra Cinema Nacional Legendado & Audiodescrito, com exibição de filmes com legenda oculta e audiodescrição, aos sábados e domingos às 11hs.Acesse o site através do link: http://www.assimvivemos.com.br/www/2009/index.php/programa/
O Software Musibraille - uma iniciativa que amplia as possibilidades para deficientes visuais terem acesso ao estudo da música e capacita profissionais que desenvolvem ações nessa área - será lançado nesta quarta-feira, 8 de julho, às 10h, na Biblioteca Nacional, em Brasília.
Primeiro programa para computador em língua portuguesa que faz a transcrição de partituras para a Linguagem Braille, foi desenvolvido com o apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocínio da Petrobras. A cerimônia de apresentação e disponibilizaçã
Para divulgar o Software Musibraille serão realizadas oficinas de capacitação em cinco capitais brasileiras, sendo uma de cada região geográfica do país. O treinamento começa em Brasília, de 8 a 10 de julho, e segue para Recife, de 4 a 7 de agosto, Belém, de 2 a 5 de setembro, Rio de Janeiro, de 6 a 9 de outubro, e termina em Porto Alegre, de 10 a 13 de novembro.
Durante os encontros, também serão distribuídos o livro em tinta para os professores e o caderno de exercício em Linguagem Braille para o professor aplicar ao aluno deficiente ou vice-versa. O programa ainda será disponibilizado, gratuitamente, por meio da página eletrônica intervox.nce.
Artigo da Exame: Carpe Diem
Aí um dia você toma um avião para Paris, a lazer ou a trabalho, em um vôo da Air France, em que a comida e a bebida têm a obrigação de oferecer a melhor experiência gastronômica de bordo do mundo, e o avião mergulha para a morte no meio do Oceano Atlântico. Sem que você perceba, ou possa fazer qualquer coisa a respeito, sua vida acabou. Numa bola de fogo ou nos 4.000 metros de água congelante abaixo de você naquele mar sem fim.
Você que tinha acabado de conseguir dormir na poltrona ou de colocar os fones de ouvido para assistir ao primeiro filme da noite ou de saborear uma segunda taça de vinho tinto com o cobertorzinho do avião sobre os joelhos. Talvez você tenha tido tempo de ter a consciência do fim, de que tudo terminava ali.
Talvez você nem tenha tido a chance de se dar conta disso. Fim. Tudo que ia pela sua cabeça desaparece do mundo sem deixar vestígios.
Como se jamais tivesse existido. Seus planos de trocar de emprego ou de expandir os negócios.
Seu amor imenso pelos filhos e sua tremenda incapacidade de expressar esse amor. Seu medo da velhice, suas preocupações em relação à aposentadoria.
Sua insegurança em relação ao seu real talento, às chances de sobrevivência de suas competências nesse mundo que troca de regras a cada seis meses. Seu receio de que sua mulher, de cuja afeição você depende mais do que imagina, um dia lhe deixe. Ou pior: que permaneça com você infeliz, tendo deixado de amá-lo.
Seus sonhos de trocar de casa, sua torcida para que seu time faça uma boa temporada, o tesão que você sente pela ascensorista com ar triste.
Suas noites de insônia, essa sinusite que você está desenvolvendo, suas saudades do cigarro.
Os planos de voltar à academia, a grande contabilidade (nem sempre com saldo positivo) dos amores e dos ódios que você angariou e destilou pela vida, as dezenas de pequenos problemas cotidianos que você tinha anotado na agendapara resolver assim que tivesse tempo.
Bastou um segundo para que tudo isso fosse desligado. Para que todo esse universo pessoal que tantas vezes lhepesou toneladas tenha se apagado.
Como uma lâmpada que acaba e não volta a acender mais. Fim.
Então, aproveite bem o seu dia. Extraia dele todos os bons sentimentos possíveis. Não deixe nada para depois. Diga o que tem para dizer.
Demonstre. Seja você mesmo. Não guarde lixo dentro de casa. Não cultive amarguras e sofrimentos. Prefira o sorriso.
Dê risada de tudo, de si mesmo. Não adie alegrias nem contentamentos nem sabores bons. Seja feliz hoje.
Amanhã é uma ilusão. Ontem é uma lembrança. No fundo, só existe o hoje.
Esses dados fazem parte de um estudo inédito realizado em 501 escolas com 18.599 estudantes, pais e mães, professores e funcionários da rede pública de todos os Estados do País. A principal conclusão foi de que 99,3% dos entrevistados têm algum tipo de preconceito e que mais de 80% gostariam de manter algum nível de distanciamento social de portadores de necessidades especiais, homossexuais, pobres e negros. Do total, 96,5% têm preconceito em relação a pessoas com deficiência e 94,2% na questão racial.
"A pesquisa mostra que o preconceito não é isolado. A sociedade é preconceituosa, logo a escola também será. Esses preconceitos são tão amplos e profundos que quase caracterizam a nossa cultura", afirma o responsável pela pesquisa, o economista José Afonso Mazzon, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEA). Ele fez o levantamento a pedido do Inep e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, órgãos do Ministério da Educação (MEC).
Segundo Daniel Ximenez, diretor de estudos e acompanhamento da secretaria, os resultados vão embasar projetos que possam combater preconceitos levados para a escola - e que ela não consegue desconstruir, acabando por alimentá-los. "É possível pensarmos em cursos específicos para a equipe escolar. Mas são ações que demoram para ter resultados efetivos."
BULLYING
A pesquisa mostrou também que pelo menos 10% dos alunos relataram ter conhecimento de situações em que alunos, professores ou funcionários foram humilhados, agredidos ou acusados injustamente apenas por fazer parte de algum grupo social discriminado, ações conhecidas como bullying. A maior parte (19%) foi motivada pelo fato de o aluno ser negro. Em segundo lugar (18,2%) aparecem os pobres e depois a homossexualidade (17,4%). No caso dos professores, o bullying é mais associado ao fato de ser idoso (8,9%). Entre funcionários, o maior fator para ser vítima de algum tipo de violência - verbal ou física - é a pobreza (7,9%).
Nas escolas onde as agressões são mais intensas, o desempenho na Prova Brasil é menor. "É lamentável e preocupante verificar que isso ocorre, mas os dados servem como alerta para que a escola possa refletir e agir para modificar esse cenário", diz Anna Helena Altenfelder, educadora do Cenpec. "As pessoas não são preconceituosas por natureza. O preconceito é construído nas relações sociais. Isso pode ser modificado."
Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Pesquisa realizada em 501 escolas públicas de todo o país, baseada em entrevistas com mais de 18,5 mil alunos, pais e mães, diretores, professores e funcionários, revelou que 99,3% dessas pessoas demonstram algum tipo de preconceito etnorracial, socioeconômico, com relação a portadores de necessidades especiais, gênero, geração, orientação sexual ou territorial. O estudo, divulgado hoje (17), em São Paulo, e pioneiro no Brasil, foi realizado com o objetivo de dar subsídios para a criação de ações que transformem a escola em um ambiente de promoção da diversidade e do respeito às diferenças.
De acordo com a pesquisa Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) a pedido do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 96,5% dos entrevistados têm preconceito com relação a portadores de necessidades especiais, 94,2% têm preconceito etnorracial, 93,5% de gênero, 91% de geração, 87,5% socioeconômico, 87,3% com relação à orientação sexual e 75,95% têm preconceito territorial.
Segundo o coordenador do trabalho, José Afonso Mazzon, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), a pesquisa conclui que as escolas são ambientes onde o preconceito é bastante disseminado entre todos os atores. “Não existe alguém que tenha preconceito em relação a uma área e não tenha em relação a outra. A maior parte das pessoas tem de três a cinco áreas de preconceito. O fato de todo indivíduo ser preconceituoso é generalizada e preocupante”, disse.
Com relação à intensidade do preconceito, o estudo avaliou que 38,2% têm mais preconceito com relação ao gênero e que isso parte do homem com relação à mulher. Com relação à geração (idade), 37,9% têm preconceito principalmente com relação aos idosos. A intensidade da atitude preconceituosa chega a 32,4% quando se trata de portadores de necessidades especiais e fica em 26,1% com relação à orientação sexual, 25,1% quando se trata de diferença socioeconômica, 22,9% etnorracial e 20,65% territorial.
O estudo indica ainda que 99,9% dos entrevistados desejam manter distância de algum grupo social. Os deficientes mentais são os que sofrem maior preconceito com 98,9% das pessoas com algum nível de distância social, seguido pelos homossexuais com 98,9%, ciganos (97,3%), deficientes físicos (96,2%), índios (95,3%), pobres (94,9%), moradores da periferia ou de favelas (94,6%), moradores da área rural (91,1%) e negros (90,9%).
De acordo com o diretor de Estudos e Acompanhamentos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação (MEC), Daniel Chimenez, o resultado desse estudo será analisado detalhadamente uma vez que o MEC já demonstrou preocupação com o tema e com a necessidade de melhorar o ambiente escolar e de ampliar ações de respeito à diversidade.
“No MEC já existem iniciativas nesse sentido [de respeito à diversidade], o que precisa é melhorar, aprofundar, alargar esse tipo de abordagem, talvez até para a criação de um possível curso de ambiente escolar que reflita todas essas temáticas em uma abordagem integrada”, disse.
Edição: Lílian Beraldo
Fonte: http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/06/17/materia.2009-06-17.8057908621/view
WWW.SELURSOCIAL.ORG.BR
Essa página permite que pessoas com qualquer tipo de deficiência cadastrem seus currículos no mundo virtual com autonomia, independência e segurança, e que as empresas disponibilizem as vagas de emprego, também de maneira acessível.
Os usuários do Sistema podem, além disso, acessar o perfil de cada cargo e de cada candidato, construindo seu próprio conhecimento a respeito deles.
O SIVC tem abrangência nacional. Ou seja: pessoas do Brasil inteiro podem e devem se cadastrar.
É importante ressaltar que cada etapa do desenvolvimento do site foi planejada cuidadosamente, tendo como referência as normas do Consórcio W3C, grupo de instituições do mundo todo que discute e estabelece normas de acessibilidade na Internet, iniciativa importantíssima, tendo em vista que cada desenvolvedor elabora seu site como mais lhe convém, desconsiderando a pluralidade de usuários que vai efetivamente interagir com ele.
Lembramos ainda que aspectos como conhecimento sobre a temática da deficiência, adequação da linguagem à diversidade humana e constante profissionalismo além, é claro, das parcerias com diversos patrocinadores, foram fundamentais para a viabilização desse projeto.
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